Um relacionamneto sem palavras
Para usar meu tempo e não me preocupar em dirigir, costumo realizar pequenas viagens usando veículos de aplicativos. Como condição básica, por me julgar uma mulher bonita e de corpo atraente, só confirmo a viagem quando existir pelo menos mais um passageiro. Foi o que aconteceu na semana passada. Cheguei no ponto de embarque e identifiquei o veículo, tendo o motorista, educadamente, saído do carro para me cumprimentar e avisar que a outra passageira estava atrasada, convidando-me para sentar no banco traseiro. Deu tempo de observar que João, nome do motorista, era um cara de estatura alta, moreno, corpo forte e bem-vestido. Passados alguns minutos, ouvi o celular dele tocar e em seguida ele me avisou que a outra pessoa havia desistido da viagem e perguntou se eu esperaria alguém ligar ou poderíamos começar a viagem apenas comigo. Olhei o relógio, lembrei dos compromissos que tinha na outra cidade, achei que o motorista parecia de confiança e aceitei ir como passageira solitária.
Não sei por que artes do diabo, assim que o carro entrou em movimento, meu cérebro resolveu fazer recordações da minha vida sexual. Casei com 17 anos, talvez apenas para fugir do domínio da minha mãe e da dura vida que levava. Não possuía nenhuma experiência sexual, desconhecendo meu próprio corpo, tendo trocado apenas inocentes beijos na época do noivado. Era tão ingênua que, na noite de núpcias, ao ver pela primeira vez o corpo de um homem nu e o formato de um pênis endurecido, perguntei ao marido como aquilo poderia entrar em mim. Conhecendo minha inocência, ele 10 anos mais velho e mulherengo, achou graça da minha pergunta e prometeu que eu não sentiria dor. Envolveu-me em carinhos desconhecidos por mim, acariciando-me as partes íntimas, chupando meus seios e fazendo com que eu sentisse aquele pênis quente, duro feito pedra, nas minha mãos, enquanto seus dedos tocavam suavemente na minha vagina, tornando-a completamente molhada. Aos poucos fui experimentando uma excitação enorme, gostando cada vez mais do que estava acontecendo, até que senti o pau dele ficar no meio das minhas coxas, fazendo pressão até romper meu cabaço, sem qualquer dor, e começar a me penetrar. As sensações foram tão intensas e surpreendentes que acho que experimentei meu primeiro orgasmo. Como o primeiro marido era um atleta sexual, querendo (e conseguindo) me comer a qualquer hora e lugar, fui me tornando fanática por sexo, de tão bem que me sentia. No entanto, graças aos medos e barreiras do meu inconsciente, não deixava meu marido ir além do sexo “bem-comportado”, isto é, permitia o uso do “dedinho no ponto G” e penetração em várias posições, mas nada diferente disso. Aliás, depois de muitas tentativas, ele tentou o sexo anal, mas a dor que senti foi tão forte que decidi que jamais daria a buda para ninguém. Passados os anos, descobri que ele não se contentava só comigo e me traía. Restava, então, o divórcio.
Após um ano de secura absoluta, conheci um homem adorável, a quem me entreguei após descobrir que nos amávamos e voltei a fazer sexo com novas variações. Consegui fazer sexo oral nele até pedir que ele fizesse em mim. Como se recusou, não fiz mais nele. Vivemos felizes durante alguns anos, mas vários problemas nos levaram à separação.
Agora, estava a oito meses sem praticar sexo, contentando-me apenas com o uso de “brinquedinhos” eróticos. Apesar de adorar sexo e de sentir falta dele, minha formação familiar, moral e religiosa continuava impedindo de me oferecer a qualquer homem que encontrasse em festas e baladas, mesmo que tivesse muita vontade.
Estava recordando tudo isso e como costumo sentar no meio do banco de trás, quando olhei para o espelhinho do carro vi um par de olhos castanhos fixos em mim. Senti um incômodo, como se João, o motorista, estivesse lendo meus pensamentos. Acho que fiquei muito corada, pois ele perguntou se estava sentindo alguma coisa. Neguei com a cabeça, mas observei que ele passou a alterar constantemente o olhar da estrada para o retrovisor e vice-versa. Não sei como tive coragem, mas sabendo que as minhas coxas são muito bem-feitas, levantei um pouco a minissaia e vi nos olhos de João refletidos no espelho um brilho estranho. Abri um pouco as pernas e corrigi minha posição para que o cara visse as minhas calcinhas. A reação dele foi conduzir o carro para a faixa dos caminhões, com certeza para diminuir a velocidade e olhar por mais tempo o meu reflexo. Abri mais um pouco as pernas e a resposta dele no retrovisor foi fazer o gesto de um beijo com a boca aberta e a língua se movimentando como se estivesse me lambendo. Senti um tesão enorme. Vontade louca de dar minha xota para aquela boca chupar. Para minha surpresa, João levou o braço direito para trás, entre os bancos da frente, e colocou a mão nas minhas coxas. Senti a buceta pegar fogo. Não sabia como, mas eu tinha certeza de que nós dois queríamos dar uma trepada. Parece que a sorte nos sorriu, quando João voltou com o braço a frente e apontou o anúncio de um motel situado a 1 km. Levantou a mão com o polegar para cima e vi seu sorriso no espelho quando respondi com o mesmo gesto. Até então não tínhamos dado qualquer palavra. Só gestos, olhares e sorrisos.
O motel era bem simples, mas limpo e confortável. Entramos de mãos dadas e continuamos em silêncio. Não queria pensar em nada. Meu corpo queria sexo e esse desejo era tão forte, acreditando que o mesmo ocorria com o João, que eu decidi fazer o que ele quisesse comigo, mesmo que fosse pela primeira vez. Fomos tirando nossas roupas a caminho do banheiro e lá chegamos nus. Demos o primeiro abraço e pude sentir um enorme cacete pressionando meu ventre. Fiquei na ponta dos pés para que ele entrasse entre as minhas coxas. Passo a passo fomos para baixo do chuveiro. Segurei com as duas mãos a vara dura, masturbando-a levemente. Durante a minha vida só havia transado com dois homens, os meus ex-maridos, que tinham pênis médios em largura e comprimento. Claro que em filmes pornôs eu tinha visto cacetes enormes e grossos, mas ter um desses nas minhas mãos, pronto para me comer, era bem diferente. Lembrei de novo da minha noite de núpcias e da minha dúvida se era possível um pau tão duro penetrar em mim. E agora a dúvida voltava. O pênis de João era volumoso em todos os sentidos. Olhei e acariciei aquela cabeça arroxeada e anatômica para facilitar a penetração e tive a sensação de que ela e o grosso e comprido cilindro que lhe dava amparo iriam arrombar minha pobre vagina. João fez um gesto com a boca mostrando que queria ser chupado. Ajoelhei-me e caí de boca. Apesar do tamanho assustador, a cabeçona era macia, morna e fácil de chupar. Numa primeira lambida, suguei aquele líquido inicial que escorre pela uretra para limpá-la e abrir passagem para o esperma. Não tem gosto de nada, mas é excitante. Depois, fui tentando embocar o resto do cacete, mas não foi possível. Era muito grande. Consegui apenas masturbá-lo. Os joelhos ardendo me fizeram parar o boquete e ficar de pé. Entre abraços, chupadas nos meus seios, massagem no clitóris, carinhos muito íntimos e vários pequenos orgasmos, conseguimos terminar o banho e fomos para a cama. Estava desesperada para voltar a sentir na minha xota, depois de tanta secura, uma bela pica. João conseguiu aumentar ainda mais o meu tesão, beijando, literalmente, dos pés à cabeça, todo o meu corpo. No sexo oral, deteve-se no grelinho, lambendo-o e chupando-o suavemente até eu perder a cabeça de prazer e pedir que me enterrasse o seu membro até o talo. Foi o que ele fez com extrema habilidade. Introduziu a cabeça e me fez gozar. Depois vi ele enfiar vagarosamente o pau na vagina, introduzindo-o até eu sentir dor no colo do útero, sinal de que enfiara tudo que era possível em mim. E ainda sobraram 5 cm de vara. Não sou de fazer escândalo ao gozar, mas não foi possível evitar gritos e palavrões durante os orgasmos. João descarregou vários jatos de porra dentro de mim, dando um grande gemido na saída de cada um. Perdi completamente as forças, mas o tesão continuava. Queria mais. Recuperados, voltamos a transar. Então, aconteceu algo que não esperava. Após me comer em várias posições, cada uma melhor do que a outra, João pediu que eu deitasse de bruços e dobrasse um pouco para cima a perna esquerda, deitando-se do meu lado direito. Vi que ele trocou o preservativo e começou a passar o lubrificante que pegara do motel direto na minha bunda, com um dedo espalhando o gel em abundância dentro do meu ânus. Ao imaginar que ele estava a fim de me enrabar, tive um arrepio de medo. Com certeza não aguentaria. Mas, resolvi tentar fazer o sexo anal pela primeira vez. João foi extremamente cuidadoso ao começar a tentativa de penetração da enorme trolha no meu cu. Senti a cabeça do pinto roçar a região anal e depois quando ela se posicionou no buraquinho. Ele pediu que eu relaxasse ao máximo. Respirei fundo e procurei sentir as nádegas soltas e o corpo relaxado. Depois, senti que algo grosso e macio se encaixara no meu ânus e o penetrara, produzindo uma dor muito menor do que eu imaginava. João deu uma parada no ato, permitindo que eu respirasse fundo, relaxasse e me adaptasse a algo muito grande que estava sendo introduzido no meu rabo. Recomeçada a pressão, fui novamente surpreendida com a facilidade com que prosseguia o meu desvirginamento anal. Tentei me adaptar à nova experiência, procurando sentir momento a momento o que estava acontecendo dentro de mim. Não sei avaliar, ainda, o que senti. Mas, foi algo bem diferente do sexo vaginal e oral. Talvez tenha que renovar a experiência.
Voltamos ao carro e terminamos a viagem programada, continuando sem trocar palavras, por estranho que possa parecer.
Gostei da aventura nunca imaginada e da forma como os acontecimentos se realizaram.
Como o João tem o n° do meu telefone e eu tenho o dele, é possível que um dia nós venhamos a ter um relacionamento tradicional para entender o que nos levou a tão estranha e gostosa aventura.
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