Empatando o jogo com o marido

  • Conto erótico de traição

  • Escrito por Bathory
  • Publicado em: 15/07/21
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E lá estava ela, sentada no sofá olhando ele falar e falar e falar... Parecia que a boca se movia sozinha, abrindo e fechando de forma mecânica enquanto cuspia para fora a história mais inacreditável, que jamais imaginou ouvir. Aquele era o homem com o qual imaginou passar o restante de sua vida em paz, com o qual havia jurado em frente ao padre respeitar e amar, com o qual decidiu se mudar de estado e arriscar abrir um negócio próprio... Estava em choque e demorava para assimilar as palavras que continuavam a sair de sua boca. As suplicas por desculpas misturavam-se às declarações de amor ao mesmo tempo em que narrava o ocorrido, tentando dar a ele um certo tom de naturalidade que não combinava com a forma frenética e nervosa com que falava. A ouvinte apenas conseguia pensar: "Se fosse natural você não estaria pedindo desculpas" enquanto continuava a ouvir ele falar e falar e falar... Nada se encaixava direito, assim como água e óleo. Pode-se misturá-los mas ainda é possí­vel ver as diferenças.

O homem sentou-se ao seu lado quando finalmente se calou e, não observando nenhuma reação dela, passou um dos braços sobre seus ombros, abraçando-a.

- Me perdoa amor, eu te amo. Isso nunca mais irá acontecer. Foi um erro, e não se repetirá. Pode confiar em mim!

Mas esse era um pedido impossí­vel , não era razoável. Era impossí­vel talvez voltar a confiar em alguém depois de ter sido traí­da em um casamento que já durava vinte anos. Isabel passou alguns dias na casa de sua mãe em seu estado natal, e quando conseguiu respirar sem sentir o peito doer, pode pensar com mais clareza e quando as crises de choro tornaram-se menos frequentes decidiu retornar. Iria perdoá-lo sim, havia muito em jogo inclusive materialmente e não estava disposta a jogar tudo isso fora, afinal a prosperidade alcançada era resultado de seu esforço e trabalho também.

A oficina era resultado do trabalho dela tanto quanto dele e se não fosse seu esforço pessoal àquela birosca pequena e feia que abriram anexa a própria residência, onde conseguiam atender apenas um carro por vez, não teria se transformado ao longo dos anos em um dos maiores centros de auto mecânica da cidade. Não iria jogar anos de trabalho fora por causa da traição dele. Retornaria, esperaria a alma parar de doer e quem sabe daqui a alguns anos já não sentisse mais nada. Obstinada em continuar, prosseguiu com sua resolução, voltando para casa.

Os dias seguintes foram estranhos, como se algo não estivesse no lugar. Vivendo no que parecia ser agora um elaborado teatro sentia mais do que nunca o beijo gelado da solidão ao mesmo tempo em que se esforçava para aceitar o que ocorreu e reencontrar o caminho da pacificação em seu matrimonio, nestes dias onde tudo parecia estranhamente falso.

Foi durante essa fase que Isabel foi confrontada com uma perspectiva nova, a qual nunca antes havia cogitado. Uma nova visão sobre a situação e, principalmente, uma oportunidade de aquietar-se por dentro, se equilibrando novamente para enfim continuar investindo sua vida naquele casamento. A dita "nova perspectiva" apresentou-se na forma de um moreno de ombros largos e mãos grandes que do alto dos seus um metro e oitenta a fazia sempre se sentir uma criança, muito embora possuí­sse uma estatura regular para uma mulher de quarenta e dois anos.

Maurí­cio, que havia começado a trabalhar em sua auto mecânica há quase um ano, era especialista em elétrica automotiva e tinha se provado até o momento um funcionário dedicado e eficiente, sempre finalizando suas tarefas no prazo e auxiliando quando necessário os demais funcionário e até mesmo Isabel e seu marido Pedro em atividades administrativas quando solicitado. Naquela manhã Maurí­cio havia solicitado uma conversa com Isabel a fim de lhe passar algumas requisições de peças que deveriam ser adquiridas e que precisavam da aceitação do cliente. Enquanto ele explicava a situação para ela, Isabel olhava-o como se fosse a primeira vez. Embora se conhecessem desde sua admissão na empresa, era de certa forma a primeira vez que ela o notava daquela forma, observando os músculos tonificados de seu peito e braços, seu pescoço e rosto magros e fortes, suas pernas longas e o belo volume entre suas pernas que a calça jeans justa evidenciava. Enquanto percorria de forma cuidadosa os olhos por seu corpo, procurando ao mesmo tempo fazer suas anotações em uma folha de papel sobre a mesa do escritório para disfarçar seu interesse, Maurí­cio terminava de explicar quais peças seriam necessárias.

Saindo do local, Isabel se pegou ainda pensando nele por longos minutos e ao final do mesmo dia já havia se decidido. Não sabia ainda como ou quando, mas iria foder com aquele rapaz. Iria foder por tesão, por que podia e também iria foder por vingança. Nunca uma decisão lhe ocorreu de forma tão clara e rápida quanto aquela.

Passou o restante da semana fantasiando situações envolvendo os dois em sua cabeça e alguns dias depois tinha um plano pronto. Pedro iria viajar em breve pois estava quase fechando uma parceria importante com um fornecedor de peças e precisaria acertar os últimos detalhes pessoalmente, isso daria a Isabel aproximadamente quatro dias, nos quais pretendia empatar o jogo com seu marido.
Na medida em que a viagem de Pedro se aproximava foi tomada por um turbilhão de sensações. Por vezes desistia convencida de que se tratava de uma estupidez, para no mesmo dia se flagrar imersa em eróticos devaneios. Em alguns momentos suspeitava de que se tratava de uma espécie de provação a qual deveria sobrepujar com força de vontade e maturidade, mas pouco tempo depois já estava ensaiando o que falaria para Mauricio ou a lingerie que usaria na ocasião. Isabel havia sido tomada por toda aquela situação e havia pouco o que poderia ser feito a respeito. Notou o quanto ansiava por aquilo e decidiu desistir de lutar. Se viesse a se arrepender seria pelo erro cometido, e não pelo erro que deixou de cometer. Queria viver aquilo e mais que tudo, queria errar.

No primeiro dia em que se viu sem Pedro por perto procurou manter a calma até o momento certo de agir. Levou um bom tempo em frente ao espelho escolhendo o vestido que usaria em sua sedução e após provar vários optou por um lindo vestido azul, leve e discreto, cuja cor combinava lindamente com seus olhos. O fato de ser o vestido preferido de Pedro lhe ofereceu um gostinho a mais. A lingerie foi escolhida sem muita dificuldade afinal renda preta não costumava falhar. Por fim escolheu um par de brincos e tomou distância do espelho a fim de observar-se por completo. Sentia-se segura em sua aventura quando se olhava assim: a estatura respeitável, os seios fartos, os cabelos loiro acobreados, os lábios carnudos e aquele par de olhos azuis que lembravam duas safiras lhe davam uma aparência estonteante... "Pedro, como você foi burro!".

Descendo as escadas ocorreu-lhe pela primeira vez que poderia ser rejeitada, que Maurí­cio poderia lhe negar o que precisava, mas tirou rapidamente aquele pensamento da cabeça, embora nervosa não recuaria agora.

Da janela do escritório observou de forma discreta Maurí­cio trabalhando e, por volta do meio dia quando os demais funcionários já haviam saí­do para almoçar o chamou para o escritório. Sentia-se nervosa como uma adolescente, mas acima de tudo disposta. Iniciou a conversa sobre assuntos corriqueiros de trabalho, o inquirindo sobre tal e tal veí­culo mas em pouco tempo já era claro que não havia sido aquele o motivo do chamado.

- É só isso senhora? Precisa de mim para mais alguma coisa?
Disse ele um pouco desconfiado.

- Ah Maurí­cio, ando um pouco triste. Desculpa mas achei que você pudesse me escutar um só um pouquinho...
Um tanto sem jeito, uma vez que nunca haviam tido nenhuma conversa mais í­ntima com sua chefe, acenou positivamente com a cabeça enquanto sentava na cadeira a sua frente.

- Ando me sentindo tão feia Maurí­cio. Me sinto velha e feia sabe... As vezes acho que nem meu marido gosta mais de mim... Disse Isabel em um tom manhoso, colocando as mãos no rosto como que para evitar um choro.
Não sabendo muito bem como lidar com a situação, o rapaz tentou acalma-la, afirmando que ela era sim uma mulher muito bonita e que não deveria ficar com aquelas besteiras na cabeça.

- Não sou não... Sabe, eu olho essas meninas de vinte e pouquinhos andando pela cidade e sei que meu tempo já foi. Não tenho mais como competir sabe? Ninguém me acha mais bonita.

Ainda tentando acalmar sua chefe, agora estranhamente convertida em amiga í­ntima, o moço voltou a afirmar que ela era bonita sim e que esse "lance de idade" não tinha nada a ver, inclusive se arriscando com alguns clichês como "o que importa é o amor", o que quase a fez cair na risada. Fingindo aceitar os elogios, olhou para aqueles grandes olhos castanhos e forçando uma voz de suplica lhe pediu um favor:

- Olha Maurí­cio, tenho um evento para ir hoje a noite mas preciso de ajuda para escolher com que roupa devo ir. Para mim nada está bom e se perguntar para alguma amiga elas não serão sinceras. Preciso da opinião de um homem. Você pode ser esse homem para mim Maurí­cio? Eu prometo que será rápido.
Esse era o momento pelo qual ela esperava há dias. Foi direta o suficiente para ele entender e decidir, agora tudo dependia do que ele responderia... Sentiu-se tensa até ele responder com um irônico "pois não chefe", fitando-a com um brilho diferente no olhar. Era o sinal que ela esperava.

Pediu a ele que a acompanhasse até o quarto do casal, no andar superior, e lá abriu o guarda roupas jogando em cima da cama algumas peças e perguntando-lhe o que achava delas. O rapaz mal respondia, comendo ela com os olhos enquanto Isabel colocava um ou outro sobre o corpo e olhava-se no espelho.

No reflexo percebeu o rapaz se aproximar por trás sem dizer uma só palavra e abraçar sua barriga enquanto se encostava em sua bunda e com uma das mãos agarrava seu pescoço. Ficou assim por algum tempo, esfregando-se nele e olhando-se no espelho pois o que via a excitava mais do que o cacete que sentia agora crescer contra sua bunda.

- Nossa Maurí­cio, que forte que você é...
O rapaz deitou nos lábio um sorriso sacana e virando-a nos braços a beijou com força, como se quisesse engoli-la. Enquanto se beijavam Isabel procurou o cinto de sua calça, abriu-o com destreza e sentiu em suas mãos outro membro masculino que não o de Pedro pela primeira vez desde que começaram a namorar, com dezessete anos de idade. Sentia-se mole, com as pernas bambas e encharcada entre as pernas: "fazem séculos que não me molho assim..." pensou ela sentindo-se pela primeira vez em muito tempo, uma fêmea novamente.

Sem resistir a nada, apenas agindo como seu corpo lhe demandava, abaixou-se e de joelhos no chão terminou de tirar a calça do sujeito para lentamente, pois queria aproveitar cada segundo daquilo, abaixar sua cueca fazendo um pau lindo, grande e duro saltar para fora. Sua boca moldou-se em um sorriso largo quando o viu, sendo também afetada pelo seu cheiro de macho, de homem que vinha dali.

Começou massageando sem pressa, para frente e para trás até sentir as primeiras gotinhas começarem a escapar, o que lubrificou toda a cabeça brilhante e inchada e transformou aquela punheta em um divertido deslizar pra frente e pra trás, pra frente e pra trás, continuamente, por um bom tempo. Isabel estava se divertindo como nunca e não pretendia acelerar as coisas. Colocou-o na boca o melhor que pode quando não conseguiu mais resistir a vontade de também sentir seu gosto mas grande como estava aquele caralho, não encaixou direito, preferindo então lamber toda a extensão dele indo da base até a cabeça como uma menina que se diverte com um grande sorvete de morango. Segurando-o com as duas mãos deslizava o rosto por todo aquele pau, lambuzando de saliva e porra toda a boca, lábios, queixo, bochechas, nariz... Por duas vezes o rapaz tentou controlar o andamento da brincadeira segurando-a pelos cabelos e forçando-a ao seu ritmo. Essas tentativas foram rechaçadas imediatamente por Isabel pois ele era o brinquedo ali, não ela, o que ficou claro após a segunda tentativa e colocou-o em seu devido lugar.

Quando se deu por satisfeita levantou-se e agarrou seu pau com força puxando-o até o leito matrimonial como se fosse um objeto qualquer. Deitou-se e retirou a calcinha de renda preta que utilizava por debaixo do vestido azul. Deitada ali, nua e oferecendo-se para ele, sentia imenso prazer e felicidade, sentia-se como que unida novamente a uma parte dela mesma que não via há muito tempo, se sentia completa.

Gozou enquanto Maurí­cio a lambia por completo, com força, tentando devora-la. Seu prazer a fez tremer dos pés a cabeça e sem nenhuma vergonha ou limitação gemeu alto enquanto delirava em seu êxtase. Como se sentia agora sensí­vel demais ao toque lá em baixo, afastou sua cabeça indicando que queria agora seu pau dentro de si. O rapaz aproximou-se e beijando sua boca a fez sentir seu cacete agora esfregando na entrada de sua boceta. Antes de se introduzir nela, parou de beijá-la por um segundo e afastando-se um pouco perguntou:

- Tem certeza disso? E teu marido Isabel?
- Foda-se meu marido, enfia gostoso!
- Pois não chefe...

Nunca havia sentido um pau tão duro e tão inchado entrando em sua boceta. Se sentiu tão preenchida por ele que por um segundo achou que fosse se rasgar, se machucar, mas não. Seu corpo estava todo preparado para aquilo e cada vez que ele entrava e saia Isabela ia ao céu e de lá retornava. Maurí­cio fodia com paixão e vigor, e Isabel conseguia apenas abraçar seu pescoço enquanto sentia-o penetrar até tocar seu útero. Queria dizer o quão gostoso aquilo estava e que ele deveria continuar, mas era impossí­vel articular as palavras em sua boca, conseguindo se expressar apenas com gemidos sem sentido que denunciavam exclusivamente o prazer que sentia naquele momento.

Largou seu pescoço e mordeu com força o travesseiro sob sua cabeça enquanto sentia mais um orgasmo se aproximar o que veio de forma ainda mais forte que o primeiro fazendo todo seu corpo contrair e expandir várias vezes, o que em alguns momentos parecia quase prender o pau do rapaz dentro de si na medida em que seu abdome, boceta e cu apertavam-se em espasmos involuntários e ritmados. Isabel urrava de prazer...

Já tendo gozado e sentindo que seu funcionário também se aproximava do limite, retirou com a mão aquele pau todo lambuzado de sua boceta e esfregou-o no mesmo ritmo algumas vezes em sua barriga o que o fez rapidamente soltar uma quantidade enorme de porra quente sobre si.
Mauricio pareceu desmontar sobre ela após o coito, mas após alguns minutos já havia se levantado e vestia novamente cueca, calça, botas... Dirigiu-se a suí­te para limpar-se e, de lá disse saindo:

- Vou voltar para a oficina, os rapazes devem estar chegando do almoço e não quero que me vejam saindo daqui nesse horário.
Não obteve nenhuma resposta dela e com o silêncio foi-se, fechando a porta atrás de si.

Isabel por sua vez continuava deitada na cama em silêncio, recompondo-se e sentindo dentro de si um doce sabor, era um sabor muito especí­fico formado por uma mistura de saciedade fí­sica, alegria discreta e vingança alcançada. Olhando-se no espelho, foi atravessada por um pensamento que de tão incomum e inesperado a fez gargalhar até sua barriga doer: "Obrigada Pedro!" Pensava enquanto tentava controlar a risada. " Sem a sua idiotice meu caro marido eu nunca teria tido isso! Muito obrigada!"...
Foi naquela quinta-feira a tarde que Isabel empatou o jogo com seu marido e até domingo, quando ele retornaria de viagem, aquela respeitável esposa descobriria quão viciante é o sabor do pecado.

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