Uma mão no volante, outra no grelo!
Conto erótico de história real
- Publicado em: 05/08/18
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- Escrito por babyblue
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É bastante comum algumas pessoas entrarem em contato comigo para saber um pouco mais sobre a pessoa por trás dos contos. Interessante ver como as perguntas se repetem, seria até fácil criar um "perguntas frequentes", mas prefiro deixar algumas coisas ocultas ou subentendidas, nem que seja num primeiro momento.
Obviamente tem umas questão de privacidade envolvida, mas também evito detalhar muito sobre mim, principalmente fisicamente, bem como os personagens dos contos, para deixar a imaginação de cada leitor dar sua contribuição e assim, lhe fornecer a visão da cena da forma que mais lhe apetecer.
Isso parece ser suficiente para maioria, mas alguns querem saber mais, as curiosidades vão desde minhas características físicas, até as coisas mais triviais possíveis, mas claro que em algum ponto da conversa sempre aparece uma ou outra pergunta sobre sexo. É bastante recorrente curiosidades sobre se sou realmente tão fogosa como aparento ser nos meus contos, e sempre respondo que depende muito do parâmetro de cada um.
Tesão para mim é uma necessidade fisiológica como tantas outras, a diferença é que ela não é condicionante para nossa sobrevivência, mas certamente interfere na nossa qualidade de vida, saúde corpórea e psíquica. Não vou dizer que tenho necessidade de sexo como tenho de beber água, mas posso afirmar que é algo bem recorrente. Claro que a depender dos meus hormônios, humor, disposição, etc. Tendo assim uma variação, tem dias/períodos que estou tranquilinha, já outros que sou um verdadeiro risco para a sociedade.
E claro, da mesma forma que não controlo a hora que me dá sede, o mesmo vale para a excitação. Às vezes ela deriva de algo que me provocou, seja uma pessoa por quem me senti atraída, algo que vi, um perfume que senti, um conto que li, etc. Mas acontece também de não ter relação direta com nada. Tem dias que simplesmente acordo subindo pelas paredes.
Dias como estes realmente sinto uma necessidade absurda de sexo. Não, uma foda não é o suficiente. Sinceramente uma costuma servir apenas para me deixar com mais vontade, quando a comida é boa a gente come a entrada, o prato principal e a sobremesa, não é? Mas claro que a quantidade é proporcional ao tesão, então seja porque estou num desses dias, ou porque a pessoa me provocou... Já sabe ne?
E quando estou sozinha? Basta dizer que sofro de uma tendinite eterna! Sim, masturbação é algo natural e necessário, e costumo fazer bastante. Tem épocas que faço todos os dias, ao acordar e antes de dormir, já em outras pode ficar mais espaçado, ficando uns 3 dias sem fazer. Percebo que o cansaço interfere nisso, pois se chego muito exausta, acabo apagando antes, ou durmo até o último minuto possível para então ir ao trabalho.
Mas nos dias que o tesão bate valendo, não tem cansaço certo. Já me vi indo dormir bem tarde investindo em orgasmos consecutivos, ou até saindo atrasada para a labuta, pois precisava me saciar antes. Enfim, quando isso acontece em casa, dá-se um jeito, mas quando não, as coisas se complicam.
Acontece de o tesão bater lá no trabalho, ao ponto de não conseguir me concentrar. Não consigo me masturbar no banheiro, pois sou muito dispersa e aquele entra e sai, conversas e barulhos me fazem perder o foco, então quando não aguento mais, vou para o carro e me alivio lá. Felizmente minha vaga é no fim da garagem, então só se meus vizinhos de vaga passarem que corro o risco de um flagrante. Mas o que vou relatar aqui passa até desse limite.
Lembro que nesse dia acordei bastante excitada, mas como tinha uma reunião com a diretoria, não podia me atrasar. É bem vívida a recordação de sentar de pernas cruzadas, com força, como se quisesse suprimir aquele fogo todo, mas tudo que sentia era minha buceta pulsando. E não, não foi ninguém do trabalho que me deixou assim, ou que manteve essa minha libido elevada. Muito pelo contrário, pode-se dizer que o meu trabalho é um ambiente controlado nesse sentido, não tem uma criatura ali que desperte algo em mim.
A reunião e o restante do dia passaram se arrastando. Tudo que queria era ir para casa e gozar até conseguir me acalmar. Sentava na minha mesa, olhava para o computador, para os processos em minha mesa, para os documentos recebidos... Em nada conseguia me concentrar. Quando olhei para o relógio e vi que ainda eram dezesseis horas, gritei um "pra mim chega!" na minha cabeça, peguei minha bolsa e rumei para a saída.
Uma aliviada no estacionamento não iria resolver meu problema. Precisava do silêncio e do escuro do meu quarto, da liberdade de me despir e me escancarar em minha cama, e dos reforços, meus vibradores e lubrificantes hot e ice. Liguei o carro e fui dirigindo ainda mais enlouquecida do que o normal. Do trabalho para minha casa demoro uns quinze a vinte minutos de deslocamento, mas nem isso eu conseguia esperar.
No primeiro semáforo que fechou, me vi acariciando o interior das minhas coxas, subindo meu vestido e pondo minha calcinha, que já estava ensopada, de lado. Passava meu dedo devagar e isso só me deixava com mais tesão. Me arrepiava, estremecia... Precisava gozar. Não aguentava esperar até o próximo sinal vermelho. Na época o carro que tinha não era automático, então com a mão esquerda eu segurava o volante e com a direita eu passava a marcha e tocava minha buceta molhada.
Os toques que antes eram lentos e superficiais, foram se intensificando. Fazia pressão no meu clitóris, seguida de movimentos circulares. O ritmo ia acelerando proporcionalmente à minha excitação e quando dei por mim, já gemia sozinha naquele carro. Não gozei rápido porque a necessidade de passar de marcha acabava quebrando o ritmo, mas logo retomava e as sensações tomavam conta de mim novamente.
Enfiei um dedo dentro de mim e comecei a rebolar no banco, acho que os motoristas que passavam por mim não deviam entender o que estava acontecendo. Já os passageiros dos ônibus já deveriam ter uma ideia melhor. Mas não me importei com isso na hora. Tudo que precisava era extravasar aquela energia toda que estava presa dentro de mim.
Dois dedos na buceta e reboladas ainda mais intensas, sabia que o que estava por vir. Voltei para o meu grelo e comecei a tocá-lo de um lado para outro, cada vez mais rápido, o velho e conhecido movimento do DJ. Já estava chegando em casa quando o gozo tomou conta de mim. Entrei pelo portão da garagem ainda lambendo meus dedos.
Sentir o gosto do meu mel me deixa muito excitada. Sim, aquele havia sido apenas o primeiro de muitos. Estacionei o carro com minhas pernas trêmulas e a respiração ofegante. Subi apressada e ao entrar no apartamento fui me despindo e jogando minha roupa pelo caminho. Me deitei na rede e continuei os trabalhos. Gozei algumas vezes e depois dei um tempo, precisava tomar um banho bem quente e longo para relaxar.
Em seguida já me joguei nua na cama e fui ler uns contos. Acho que não preciso explicitar as consequências. Basta apenas dizer que no dia seguinte acordei com o grelo inchado e dolorido, acompanhado do meu braço, sofrido pelas insistentes e consecutivas investidas. Foi um fim de tarde e uma noite de muita intensidade, mesmo sozinha. Espero, sinceramente, que no meu próximo ataque de desespero por sexo eu esteja acompanhada, apenas tenho "pena" da pessoa que estiver comigo.
Espero que tenham gostado.
Beijos, Blue!