Surra de Pica na ex-namorada

Camila terminou comigo por telefone, uma noite qualquer, há mais de vinte anos. Para mim, aquele telefonema foi das experiências mais doloridas que me tinha tocado viver, até porque a desgraçada não se dignara dar qualquer indicação, nas longas semanas precedentes, de que alguma coisa pudesse andar mal entre nós. Éramos ainda adolescentes, terminávamos o segundo grau, e fomos o primeiro namoro sério um do outro. Uma bela noite, num show duma banda brasileira dessas sobreviventes dos anos 80, levamos a pegação a um outro ní­vel, pela primeira vez peguei em seus peitinhos ainda em desenvolvimento, pela primeira vez sarrei sua bundinha durinha, e completei o trabalho com uns chupões no pescoço que a fizeram tremer de tesão ali mesmo no ginásio poliesportivo onde a banda se apresentava. Depois disso foram dias, semanas de silêncio, até o telefonema que pôs fim a tudo sem a menor explicação.


Outro sujeito, menos orgulhoso que eu, teria acossado a menina por vários dias até ela se explicar. Provavelmente era o que ela queria: que eu tivesse presente a necessidade de continuar conquistando-a a cada dia, que eu jamais me acomodasse. Eu, inexperiente, concluí­ que, se ela não me amava incondicionalmente, melhor que tudo fosse ao caralho, e não a procurei nunca mais. Dali a alguns meses eu a vi saltitante num carnaval, beijando na boca de qualquer malandro mais arrumadinho que se aproximasse, e fiquei realmente mal, muito tempo mal, que eu adorava aquela menina baixinha, cara de santa, os cabelinhos castanhos escorridos divididos ao meio, emoldurando um rostinho dos mais angelicais.


Passou-se o tempo, e eu quase nunca mais a vi. Fomos cada um para um lado, eu me casei, ela também, e de Camila só ficava a memória da primeira namorada séria, os beijinhos que lhe roubei num baile de carnaval, mais a dor daquela ruptura sem o menor anúncio, nem o menor pretexto, que volta e meia eu ainda remoí­a o assunto procurando alguma explicação.


Muito tempo depois, reencontramo-nos numa festa comemorativa dos vinte anos de nossa formatura do segundo grau. Um tanto surpreendentemente, minha mulher me deixou ir sozinho, que o encontro era no interior, na cidadezinha onde passei boa parte da adolescência, e ela não tinha a menor paciência de pegar a estrada apenas para me vigiar. Eu sabia que reencontraria Camila, mas não dei maior importância ao assunto, que ela também era casada e muito provavelmente apareceria com o marido a tiracolo.


Só que não foi o caso: Camila apareceu sozinha, num vestido verde de alcinha que lhe valorizava os peitinhos ainda pequenos, e a intenção confessa de beber e dançar sem prestar contas a ninguém. E desandou a beber caipiroskas e essas merdas que as mulheres bebem, até que lá pelas tantas me chamou para dançar. Eu, afetando dúvida, acabei indo, e dançamos a um passo um do outro, eu disfarçando a timidez olhando para os sapatos sempre que ela não tentava comunicar-se comigo aos berros, por cima da música.


Terão sido duas músicas dos anos 90, não mais, ao cabo das quais eu a peguei pela ponta dos dedos e a levei até a mesa, num gesto propositalmente exagerado de cavalheirismo. A cena decerto terá rendido comentários, que ali todo o mundo sabia que tivemos história e que hoje éramos casados. Mas a essa altura já não me importava tanto: eu tinha bebido um par de copos e não resistia à presença da minha primeira namorada. Ela pediu outra bebida de mulher e eu a acompanhei com uma long neck, e dali a pouco ela começou a me fazer confidências.


Perguntou como andavam as coisas, e eu expliquei que bem, sem elaborar. Ela deu um longo suspiro e disse que "Maurí­cio e eu estamos nos separando". E daí­ em diante deixou perfeitamente claro o que queria, pontuando cada frase com um toque no meu braço, na minha perna, enquanto ia ficando cada vez mais molinha por causa do álcool. E eu mesmo não resisti, e ria de cada bobagem que ela me dizia, e também segurava na sua mão para enfatizar qualquer observação banal minha, e tocava no seu joelho quando rí­amos juntos.


Dali a pouco eu me aproximei da sua orelha e falei baixinho, com uma sacana: "Isso aqui já deu. Vamos embora para outro lugar?" Camila, já bêbada, gargalhou, e eu repeti o gesto da pista de dança, puxando-a para fora do salão pela ponta dos dedos. A um amigo que nos olhava, ainda tive a presença de espí­rito de mostrar as chaves e dizer "vou deixá-la em casa", mas isso talvez só tenha piorado as coisas. Já não me importava tanto.


O erro da Camila foi beber tanto, ao passo que eu permanecia, senão perfeitamente sóbrio, ao menos senhor de todas as minhas ações. Depois que a botei no banco do carona, entrei pelo outro lado e, sem nem girar a chave, me virei para ela e busquei o seu pescoço, retomando de onde tí­nhamos interrompido duas décadas antes. Dei-lhe um chupão de deixar marca, e ela passou a gemer quando minha mão esquerda se insinuou por entre suas pernas e tocou a parte de dentro da sua coxa, e foi subindo, até tocar a borda da calcinha. Fui ao seu ouvido e disse, no mesmo tom de voz sacana, que "tem vinte anos que eu sonho em fazer isso". Antes que ela ensaiasse protestar, chupei devagar o lóbulo de sua orelha e passei a lí­ngua por trás, enquanto continuava a mordiscar pele e brinco.


Quando girei a chave, Camila recostou-se no banco e fechou os olhos. Sabia que não adiantava resistir. Sabia que não voltava para casa sem me dar. Só não sabia que, mais que comê-la, eu tinha intenção era de puni-la pela rejeição de vinte anos atrás.


Levei-a para o único motel da cidade, e tive ao menos a consideração de pedir a melhor suí­te. Ela subiu a escada na minha frente, e eu atrás dela ia passando os dedos por entre as suas pernas, acariciando sua racha por cima do tecido já úmido da calcinha. Ela olhou para trás e riu. Não sabia o que a aguardava.


Quando fechei a porta do quarto, ela quis jogar-se nos meus braços e beijar minha boca. Evitei o seu beijo. Segurei sua cabeça com as mãos ambas e chupei de novo o seu pescoço, desta vez com quase violência. Ela gemia de prazer.


Camila sentou-se na cama e começou a tirar os sapatos, mostrando uns pezinhos ainda graciosos, mas já um tanto maltratados pelo tempo e pelo uso do salto. Não havia de ser nada: ela não era mais a menininha por quem eu me apaixonara, o rostinho angelical tinha já as feições de uma mulher, mas continuava pequenininha e magrinha e com tudo no lugar onde devia estar.


E estava, claro, bêbada. Eu sabia que, se fizesse as coisas certas, ela não teria condição nenhuma de resistir quando eu lhe impusesse todos os meus caprichos. Foi então que, por puro cálculo, fiz o único gesto voltado a dar-lhe prazer. Ajoelhei-me entre as suas pernas e, sem que ela nem tirasse o vestido, nem a calcinha, comecei a lamber e beijar as suas coxas até chegar à calcinha branca. E mordi e chupei a sua bucetinha por cima da calcinha, enquanto com as mãos eu a mantinha imobilizada, com as costas no colchão.


Tirei a calcinha devagar, mas com firmeza, para demonstrar que, dali em diante, as decisões eram todas minhas. Com ela ainda de vestido, chupei com capricho sua bucetinha suada, fazendo-a calar-se quando quis protestar, talvez por saber que estava suada. Não o fiz com gentileza: eu agora succionava e mordia com raiva, e muito em breve complementei o trabalho com um, logo dois dedos que passaram a penetrá-la em ritmo acelerado, enquanto eu lhe sugava o clitóris inchado. Naquele quarto, o único som que volta e meia interrompia o ruí­do dos lí­quidos a vibrar em contato com o meu dedo eram os gemidos e queixas cada vez mais débeis de Camila: - Ai! Ai! Aaaaaaiiiii!


Não demorou muito e eu ergui as suas duas pernas para o alto, de modo a penetrar mais fundo a sua buceta com a minha lí­ngua, a esfregar o meu rosto por uma extensão mais ampla de carne, e sobretudo a poder tocar o seu cuzinho castanho com a ponta da minha lí­ngua. Era um gosto acre, de suor, mas não me importava. Assim que o toquei pela primeira vez, Camila deu uma risadinha. Só não sabia que tinha caí­do na minha pior armadilha.


Chupei-lhe o cu por uns dois minutos, nessa posição, e minha lí­ngua subia e descia alternando cu e buceta. Foi neste ponto que, pela primeira vez, passei a penetrar simultaneamente os dois orifí­cios com o indicador e o polegar, no princí­pio devagar, enquanto tratava de mastigar os grandes lábios já inchados pela excitação e pelas minhas mordidas.


Sem nem perguntar-lhe, virei-a de bruços em cima da cama. O vestido verde já estava completamente amarrotado, mas eu não tinha mais condições de reparar nisso, nem em imaginar o que o marido dela diria de seu estado se ela aparecesse em casa assim toda amarrotada, se é que ainda viviam juntos, se é que o que tinham ainda tinha conserto. Limitei-me a admirar aquela bundinha ainda pequena e estreita, erguida no ar em sinal de desafio, uns poucos pelinhos rebeldes a repontar onde não deviam. Dominei-a de novo, comprimindo-a contra a cama, e com o rosto me aproximei de sua bunda por trás, mantendo as nádegas abertas com as mãos ambas. E por alguns segundos fiz graça respirando uma respiração quente em cima da buceta e do cu, e me divertia vendo o estrago que causava, a buceta da minha ex-namorada inteiramente encharcada com a minha saliva e os seus sumos.


Desta vez, não me limitei a chupar o cu. Alternava chupadas e mordidinhas, e com a lí­ngua áspera ia vencendo a resistência do esfí­ncter. Volta e meia meu polegar descia em busca de seu clitóris, mas minha atenção estava toda era no buraquinho de trás, ou de cima, neste caso. Enfiei o indicador na buceta encharcada e, enquanto a masturbava, cuspi em cima do cuzinho que piscava de prazer. Ato seguido, comecei a penetrá-la com o dedo, com força e com raiva, primeiro um, dali a pouco um segundo, e ela gemia e queixava-se e gritava uns gritos abafados no travesseiro onde foi esconder o rosto.


Nada daquilo era improvisado. Eu sabia, eram anos de prática, que, com aquele tratamento, tendo tocado todos os pontos certos, ela ia acabar implorando para que eu comesse o seu cu. De modo que, quando a pus de quatro, as pernas bem apartadas, e enfiei a rola devagar na sua buceta já completamente aberta, Camila suspirou e disse:


- Não... Continua...


- Continua? Com o dedo?


- Não... me come...


Segurei-a pelo cabelo e dei uma estocada firme. Assim?, perguntei.


- Não... come meu cuzinho...


- Não ouvi!


- Come meu cuzinho, por favor...


O buraquinho de Camila, a esta altura, já estava bastante maltratado pelo tratamento a que fora submetido. Não apenas o centro estava já esgarçado, mas nas beiras escorria um pequeno filete de sangue, resultado da penetração brutal com os dois dedos.


Deixei estar o meu pau um pouco mais na sua buceta encharcada, apenas para lubrificá-lo mais. Mais do que isso não havia de ser necessário, depois de eu lassear aquele cu do jeito que fizera. Ainda assim, cuspi uma vez mais em cima daquele olho castanho piscante, e ato seguido encostei a cabeça e empurrei com força.


Depois que entrou tudo, Camila urrava de dor. Enfiou a cabeça mais fundo no travesseiro e, para facilitar as minhas investidas, arreganhou as nádegas com as duas mãos. Eu a segurei, não pelas ancas, mas pelas coxas, e comi-a na velocidade justa, nem devagar demais para dar-lhe um sossego que ela não merecia, nem rápido demais para abreviar o sofrimento. Para não ser inteiramente descortês, a certa altura procurei seu clitóris com minha mão direita e passei a friccioná-lo, e dali a pouco Camila foi acometida de uma tremedeira involuntária que anunciava o orgasmo que veio, potente, irresistí­vel. Quando seu cu começou a mastigar meu pau, eu também não resisti e gozei, despejando vários jatos no interior de seus intestinos.


Foi só nesse momento, com Camila tremendo e possivelmente envergonhada do que fizera, que procurei seu rosto e beijei-lhe as bochechas e o lábio, e penteei-lhe os cabelos emaranhados com meus dedos. Camila quis chorar, e eu a abracei. Ficou ali soluçando no meu peito, nossos suores se misturando, eu acarinhando-lhe os cabelos como fazia na adolescência, quando gostava de sentir ali o cheiro do xampu de mel que ela usava.


Trepamos ainda uma segunda vez. Papai-e-mamãe, como deví­amos ter feito vinte anos antes. Foi uma foda correta e sem incidentes. Usei camisinha, que eu não queria sair dali com uma surpresa desagradável, e eu sei que Camila gozou uma segunda vez enquanto eu lhe mordia o lóbulo da orelha e sussurrava coisas gentis que não dissera na primeira vez. Terminamos a noite exaustos, e ainda tive a cortesia ou a temeridade de deixá-la em casa, no meio da madrugada.


Enquanto eu esperava no carro, Camila adentrou a garagem e abriu a porta de vidro com a chave que carregava. Andava com visí­vel dificuldade, muito pela bebida, outro tanto pela surra de pica que levara. Ao abrir a porta, não olhou para trás, e aquela nesga de vestido verde, as panturrilhas fortes que sempre me encantaram, o sapatinho branco de salto foram a última imagem que guardei dela. Nunca mais a vi.




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